domingo, 1 de junho de 2008

Protocolo ou Tratado de Kyoto
O Protocolo de Kyoto é um tratado resultante de uma conferência sobre mudanças climáticas que ocorreu na cidade de Kyoto no Japão em 1997. O documento tem por objetivo estabelecer metas para a redução das emissões de gás carbônico por países industrializados, mais precisamente, reduzir os níveis de emissão de gases do efeito estufa em 5.2% em 2012 comparando-se com os níveis de 1990.
O maior problema enfrentado para a implementação do Protocolo de Kyoto foi que, pelo documento, para se tornar um regulamento internacional, o acordo precisava da adesão de um grupo de países que, juntos, seriam responsáveis por pelo menos 55% das emissões de gases tóxicos. Os Estados Unidos, responsáveis por mais de 35% das emissões de gases, se negavam a participar do acordo sem que fossem feitas alterações nas medidas exigidas pelo protocolo e, em 2001, se retiraram definitivamente das negociações. Apesar de existir o Protocolo de Kyoto, ele só foi implementado de fato em 2004 com a adesão da Rússia, segundo maior emissor de gases nocivos ao efeito estufa, atingindo assim a porcentagem de 55% países poluentes. O acordo começou a valer em Fevereiro de 2005.
Não foram só os americanos que se negavam a assinar o acordo. Países como Austrália e Canadá também não aderiram e a Rússia somente assinou o acordo após descobrir que com a adesão, eles poderiam usá-la como moeda de troca para conseguir ingresso na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Os motivos principais questionados por países que não aderiram ao protocolo é que, pelo documento, apenas os países mais ricos e industrializados seriam obrigados a reduzir as emissões, enquanto que países em desenvolvimento não teriam nenhuma obrigação. Pelo acordo, países como o Brasil, Índia e China, que também emitem grandes quantidades de gases poluentes, não seriam obrigados a cumprir nenhuma meta de redução de gases. Assim, é compreensível que países ricos sejam contrários às medidas impostas pelo protocolo.


Lucas Monteiro

domingo, 25 de maio de 2008

Tigres asiáticos

A expressão Tigres asiáticos refere-se às economias de Hong Kong, Cingapura, Coréia do Sul e Taiwan (Formosa); esses territórios e países apresentaram grandes taxas de crescimento e rápida industrialização entre as décadas de 1960 e 1990.
A partir da década de 1980, alguns territórios do Pacífico ocidental começaram a apresentar altos índices de crescimento económico e interferência no mercado mundial, sendo por isso designados tigres asiáticos.Os termos lembram agressividade e é exatamente essa a característica fundamental das quatro economias (Hong Kong e Taiwan não são considerados Estados Nacionais) que formam esse grupo. Eles utilizaram estratégia arrojada de atração de capital estrangeiro - apoiada na mão-de-obra barata e disciplinada, na isenção de impostos e nos baixos custos de instalação de empresas.

Economia dos tigres:
Os Tigres asiáticos alcançaram o desenvolvimento com um modelo econômico exportador; esses territórios e nações produzem todo tipo de produto para exportá-los a países industrializados. O consumo doméstico é desestimulado por altas tarifas governamentais.
Eles encaram a educação como um meio de aumentar a produtividade?. Os países melhoraram o sistema educacional em todos os níveis, assegurando que toda criança freqüente o ensino fundamental e o ensino médio. Também investiu-se na melhoria do sistema universitário.
Como os Tigres eram relativamente pobres durante a década de 1960, tinham abundância de mão-de-obra barata. Juntamente com a reforma educacional eles conseguiram aproveitar essa vantagem, criando uma força de trabalho de baixo custo, mas muito produtivo.
Eles promoveram a igualdade na forma de reforma agrária, para promover o direito de propriedade e para assegurar que os trabalhadores rurais não se prejudicassem. Também foram implantadas políticas de subsídios à agricultura.
Vários fatores contribuiram para o desemvolvimento como: Investimento de capital estrangeiro, principalmente norte-americano e japonês, que via nesses países uma localização estratégica para fortalecer o capitalismo contra o socialismo, na época da Guerra Fria; Exploração da força de trabalho, relativamente barata, que compensava a falta de matérias-primas - as férias são muito reduzidas, a jornada de trabalho elevada e a previdência social restrita; Distribuição mais equilibrada de renda em relação a outros países capitalistas; Estados altamente centralizados e ditatoriais; Economias voltadas fundamentalmente para o mercado externo; Ética confucionista - estabelece um modelo socioeconômico que enfatiza o equilíbrio social, a consciência de grupo, a hierarquia, a disciplina e o nacionalismo. As grandes empresas são vistas como grandes famílias, viabilizando, muitas vezes, a ordem e a maior produtividade.


Os Tigres Asiáticos :

1º) Coréia do Sul:

Historia:
Depois do fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, as superpotências do mundo dividiram a Coréia em duas zonas de influência, seguindo-se, em 1948, a instalação de dois governos: um norte comunista e um sul influenciado pelos Estados Unidos. Em Junho de 1950 começou a Guerra da Coreia.
Politica:
A Coréia do Sul é uma república semi-presidencialista. O chefe de estado da República da Coréia é o presidente, eleito por voto directo popular para um único mandato de cinco anos. Além de ser o mais alto representante da república e o comandante-em-chefe das forças armadas, o presidente também tem consideráveis poderes executivos e nomeia o primeiro-ministro depois de aprovado pelo parlamento, além de também nomear e presidir o Conselho de Estado, ou governo.
Economia:
A Coréia do Sul possui a décima segunda maior economia do mundo (14ª pela paridade de poder aquisitivo) e a terceira maior da Ásia, atrás apenas do Japão e da China (e da Índia, por PPA). Sendo principal dos tigres asiáticos, o país atingiu um rápido crescimento econômico com a exportação de manufaturados, um forte contraste em relação à estagnação econômica da Coréi do Norte, que piorou com o colapso da União Soviética. O PIB per capita da Coréia do Sul é cerca de 12 vezes maior que o norte-coreano.

2º) Hong- kong:


História:
Ocupaçao Humana de hong kong data do Paleolítico. A região foi inicialmente incorporada no Império Chinês, durante a Dinastia Qin, e serviu como porto nas dinastias Tang e Song. O primeiro visitante europeu de que há registo foi o português Jorge Álvares. O contacto com o Reino Unido foi estabelecido após a Companhia Britânica das Índias Orientais ter estabelecido uma feitoria na cidade vizinha de Guangzhou. Durante a Guerra do Ópio (1839-1842), Hong-Kong foi ocupado pelo Reino Unido e em 1898 a China entregou o território por um prazo de 99 anos.
Politica:
O recente desenvolvimento económico da região, principalmente da China, teve como consequência um aumento do número de passageiros do aeroporto, inaugurado em 1998, altura em que lidava com 31 milhões de viajantes por ano. No ano passado, o AIHK recebeu, em média, 810 aeronaves por dia, o que representa mais 81 por cento do que findos os primeiros doze meses de operações.
Economia:
Segundo o Banco Mundial, a economia de Hong Kong é a 30ª do mundo. Hong Kong possui a economia menos restrita do mundo e é basicamente livre de taxas. É a 10ª maior entidade de comércio e 11º maior centro bancário do mundo. A presença dominante do comércio mundial está refletida no número de consulados localizados no território: em junho de 2005, Hong Kong possuía 107 consulados e consulados-gerais, mais do que qualquer outra cidade no mundo. Nova Iorque, sede das Nações Unidas, possui 93 consulados.
3º) Singapura:

Historia:
A história desta pequena ilha remonta há muitos anos, época em que já era um importante empório comercial dominado sucessivamente por distintos reinos marítimos. Em 1819, passou a ser um domínio britânico com o desembarque na ilha de Thomas Stamford Raffles, da Companhia Britânica das Índias Orientais. Raffles foi o artífice e fundador da Singapura moderna e, exceptuando o período de invasão japonesa em 1942, Singapura foi colónia britânica até 1959, quando alcançou a sua autonomia e entrou na Commonwealth
Politica:
Forma de governo: República parlamentarista. Divisão administrativa: não há. Principais partidos: da Ação do Povo (PAP), dos Trabalhadores (WP), Democrático de Singapura (SDP) e o Legislativo: unicameral - Parlamento, com 83 membros eleitos por voto direto para mandato de 5 anos e o Constituição em vigor: 1959.

Economia: A economia de Cingapura é uma economia de mercado baseada no capitalismo financeiro e industrial. Assim como acontece com os demais tigres asiáticos, os principais produtos de exportação são máquinas e equipamentos eletrônicos de última geração, a economia de Cingapura é uma economia de mercado baseada no capitalismo financeiro e industrial. Assim como acontece com os demais tigres asiáticos, os principais produtos de exportação são máquinas e equipamentos eletrônicos de última geração.

4º) Taiwan:

Historia:
Antes, a ilha de Taiwan(Formosa) fazia parte do Império Chinês (Dinastia Manchú)até 1895 que, após a derrota chinesa na guerra sino-japonesa, foi anexada pelo Japão, a título de indenização, pelo Tratado de Tientsin (ou Tianjin), situação esta que perdurou até o final da Segunda Guerra Mundial. Com a rendição incondicional do Japão, em 15 de agosto de 1945, a ilha de Taiwan retornou ao controle da República da China, cuja formalização se deu mais tarde, pelo Tratado de Paz de São Francisco em 1951.
Política:
A ilha de Taiwan e as ilhas dos Pescadores, Kinmen, e Matsu, situadas no Estreito da Formosa e ainda algumas ilhas na costa do Pacífico (em especial as ilhas Verde e das Orquídeas) são administrados como fazendo parte duma única Província de Taiwan pelo goveno da República da China. Até 1991, o governo de Taiwan era o sucessor do antigo governo da China continental, exilado para aquela ilha depois da sua derrota em 1949 pelo Partido Comunista da China
Economia:A República da China, na ilha de Taiwan, tem uma economia capitalista dinâmica com uma orientação governamental do investimento e do comércio externo que vai decrescendo gradualmente. De acordo com esta tendência, alguns grandes bancos e indústrias públicas estão a ser privatizadas. O crescimento real do PIB foi em média de cerca de 8% durante as últimas três décadas. A agricultura é responsável por 3% do PIB, tendo descido de 35% em 1952.
José Flávio
Estado Unidos da América

Os Estados Unidos da América (em inglês United States of America) são uma república federal presidencialista, composta por cinqüenta estados e um Distrito Federal. O nome do país é freqüentemente referido pelas siglas USA ou US (em inglês) e EUA (em português).

A maior parte dos Estados Unidos localiza-se na região central da América do Norte, possuindo fronteiras terrestres com o Canadá e com o México, sendo que o restante do país limita-se com o Oceano Pacífico, o Mar de Bering, o Oceano Ártico, o Golfo do México e o Oceano Atlântico. Dos 50 estados, apenas o Alasca e o Havaí não são contíguos com os outros 48 Estados, nem entre si. Os Estados Unidos também possuem diversos territórios, distritos e outras possessões em torno do mundo, primariamente no Caribe e no Oceano Pacífico. Cada Estado possui um alto nível de autonomia local, de acordo com o sistema federal.

Os Estados Unidos celebram o seu dia da independência a 4 de julho de 1776, quando as Treze Colônias britânicas na América do Norte fizeram a Declaração de Independência, rejeitando a autoridade britânica, a favor da política de autodeterminação. Esta independência foi oficialmente reconhecida pelo Reino Unido no Tratado de Paris. Os Estados Unidos adotaram sua atual Constituição em 1789, que estabeceu a estrutura básica do governo americano. Desde então, a nação gradualmente desenvolveu-se, tornando-se uma superpotência após o fim da Segunda Guerra Mundial, passando a exercer grande influência econômica, política, científica, tecnológica, militar e cultural no mundo.

Ao longo do século XIX, vários novos Estados foram adicionados aos 13 originais (por exemplo o Texas, anexado ao México), à medida que a nação se expandiu na América do Norte. O Destino Manifesto foi uma filosofia política dos Estados Unidos que encorajou a expansão rumo ao Oeste no país. À medida que a população dos estados do Leste crescia, e um número cada vez maior de imigrantes entrava no país, cada vez mais assentadores passaram a habitar regiões cada vez mais a Oeste do país. Enquanto isto acontecia, os Estados Unidos acabaram efetivamente com todas as nações nativo americanas existentes em território americano, e movendo forçadamente a população indígena dos seus antigos territórios para reservas indígenas. Esta migração forçada é ainda um assunto muito discutido nos Estados Unidos, com várias tribos nativos americanas ainda reivindicando terras, e defendendo uma política separatista.

Sendo o terceiro maior país do mundo em extensão territorial, a paisagem dos Estados Unidos varia de região a região. O país possui grandes florestas temperadas na costa leste, e no noroeste, pantanais na Flórida, grandes planícies e o sistema fluvial do Mississippi-Missouri na região central, as Montanhas Rochosas a oeste das planícies, desertos e zonas costeiras a oeste das Montanhas Rochosas, e florestas húmidas temperadas no noroeste da costa do Pacífico. As regiões árticas ao norte do Alasca e as ilhas vulcânicas do Havaí aumentam ainda a diversidade geográfica e climática do país.

Devido à grande extensão territorial dos Estados Unidos, o clima do país varia muito, de região à região. A Flórida possui um clima subtropical, enquanto o Alasca possui um clima polar. Vastas porções do país têm um clima continental, com verões quentes e invernos frios. Algumas partes dos Estados Unidos, em particular partes da Califórnia, têm um clima mediterrâneo. No geral, porém, a maior parte dos Estados Unidos possui um clima temperado ou sub-tropical, marcado por quatro distintas estações, com mudanças regulares de temperatura e precipitação.

Marcos Zatonelli

domingo, 4 de maio de 2008


Comunidade dos Estados Independentes(CEI)
Crescimento da população da CEI é de 0,9% ao ano, sendo menor nas repúblicas industrializadas e maior nas repúblicas islâmicas da Ásia Central.

Comunidade dos Estados Independentes (CEI) é uma organização supranacional envolvendo 11 repúblicas que pertenciam à antiga União Soviética (Arménia, Azerbaijão, Bielorrússia, Georgia, Casaquistão, Quirguistão, Moldávia, Rússia, Tajiquistão, Ucrânia e Uzbequistão) fundada em 8 de dezembro de 1991. Este novo acordo de união política teve como principal impulsionador o presidente russo Boris Ieltsin e marcou a dissolução do império soviético. Desde 26 de agosto de 2005, o Turquimenistão não é mais membro permanente da entidade, atuando apenas como membro associado. As três repúblicas fundadoras da CEI concordaram num certo número de pontos fundamentais, nomeadamente nos seguintes: cada estado-membro mantinha a sua independência; as outras repúblicas da antiga União Soviética seriam bem-vindas como novos membros da Comunidade; qualquer república seria livre de abandonar a CEI após ter anunciado essa intenção com um ano de antecedência; os membros deveriam trabalhar em conjunto para o estabelecimento de economias de mercado; o antigo rublo soviético é a moeda comum dos estados-membros; a Comunidade fica sediada em Minsk, Alma-Ata e São Petesburgo. Lituânia, Estônia e Letônia já não mais participam deste grupo desde 1997.
O que é:
Como a Francofonia ou a Commonwealth, porém não caracterizada por uma língua oficial, e sim pelo passado soviético. Todas as antigas Repúblicas da ex-União Soviética podem ser membros. Não há horizonte de União Monetária, só existindo entre Rússia e Bielorússia, tendo o rublo como moeda nacional. Não existem relações de comercialização, relações econômicas, união alfandegária e a antiga Assistência Mútua do soviético .
CURIOSIDADES:
Olimpíadas e Campeonato Europeu de Seleções.
Nome com o qual as nações que compunham a ex-União Soviética (Rússia, Geórgia, Ucrânia, Turcomenistão, etc.) na época em estado de decomposição geográfica e política disputaram os Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992.
A CEI conquistou nestes Jogos o total de 112 medalhas (45 ouros, 38 pratas e 29 bronzes), assegurando o primeiro lugar na contagem geral, à frente dos Estados Unidos.
Também disputou a Eurocopa de 1992, sendo eliminada na primeira fase. Empatou os dois primeiros jogos (0x0 contra a reunificada Alemanha e Holanda) e foi eliminado no terceiro, ao perder por 3 a 0 para a Escócia.
CLIMA E VEGETAÇÃO: Predomínio de clima temperado continental, com invernos prolongados nevosos , contudo os verões são quentes e abafados .( Moscou tem neve durante 5 meses no ano).
· Extremo norte - clima sub polar - vegetação tundra.
· Norte - temperado frio - Sibéria - Verkoiansk polo do frio - Taiga ) solo podzol) maior floresta do mundo com 7,5 milhões de km2. e pradarias ao sul da taiga .
· Ásia Central - climas áridos e semi áridos - estepes e desertos ao sul da Ásia Central. .
· Clima de montanha ao sul - vegetação de montanha.
RELEVO:
· Montes Urais - formação pré cambriana, bastante erodidos com altitude média de 600 mts.
· A leste dos Urais - planície siberiana ou da Sibéria ocidental.
· Ao Sul dos Urais - depressão caspiana que se localiza entre os mares Cáspio e de Aral, tendo ao sul montanha jovens, continuação do planalto do Irã.
· Ao sul da Cei temos montanhas de formação terciária que fazem fronteira natural entre os países da Cei e a porção sul do continente asiático : Caucaso, Platô Ust Urt, Cadeia Alav, Montes Altay, Montes Sayan, Cadeia Yabconov , na fronteira com a Mongólia.
· Platô da Sibéria Central existem grandes planaltos drenados por imensos rios ( Ienissey, Lena, Ob)
HIDROGRAFIA:
· Principais rios:
· Volga - o maior rio da Europa , utilizado para produção de energia elétrica, além de ser via de escoamento da produção russa através do mar Báltico ( ligação feita por canais artificiais).
· Amur Daria e Syr Daria - águas utilizadas para drenagem das terras da região. alimentam o mar de Aral que está secando em virtude do desvio das águas.
· Sibéria - rios Lena , Yenissey e Ob - no rio Yenissey há hidrelétricas - Bratsk e Tunguska Superior.
LAGOS:
· Balkash - perto do mar de Aral e Baikal , considerado a maior reserva de água potável do mundo e sendo também o lago mais profundo ( 1,8 Km).
MARES INTERIORES OU LAGOS RESIDUAIS -
· mar Cáspio - com 310 km possui água salgada e é um mar residual.
· Mar de Aral - no Casaquistão . Estes mares são utilizados para transporte e interligação entre as regiões.
POPULAÇÃO: CEI possui 276 milhões de habitantes - 12 habt/km2.
· Causas naturais, históricas e biológicas explicam esta distribuição irregular:
· Naturais : apresenta áreas anecúmenas - geleiras, desertos e altas montanhas.
· Históricas : mortalidade excessiva em função das diversas guerras ( 1. Guerra mundial, revolução russa, guerra civil, 2 guerra mundial, perseguições da ditadura).
· Biológicas : maior quantidade de mulheres em relação aos homens provoca crescimento menor da população.
· Áreas mais povoadas: porção européia - do Mar Báltico ao Cáucaso, Das fronteiras do oeste até o sul dos Urais, - cidades de Novosibirski, Novo Kustetsk na Sibéria Ocidental. Nas regiões de Moscou e sul da Ucrânia existe grande número de cidades.
· Ilhas de povoamento são encontradas no sul da Ásia Central, e no extremo oriente.
Guilherme Tinoco
Problemas ambientais
De modo geral, os problemas ecológicos são mais intensos no grande cidade que nas pequenas ou no meio rural. Além da poluição atmosférica, as metrópoles apresentam outros problemas graves: - Acúmulo de lixo e de esgotos. Boa parte dos detritos pode ser recuperada para a produção de gás (biogás) ou adubos, mas isso dificilmente acontece. Normalmente, esgotos e resíduos de indústrias são despejados nos rios. Com freqüência esses rios “morrem” (isto é, ficam sem peixe) e tornam-se imundos e malcheirosos. Em algumas cidades, amontoa-se o lixo em terrenos baldios, o que provoca a multiplicação de ratos e insetos.
- Congestionamentos freqüentes, especialmente nas áreas em que os automóveis particulares são muito mais importantes que os transportes coletivos muitos moradores da periferia das grandes cidades dos países do Sul, em sua maioria de baixa renda, gastam três ou quatro horas por dia só no caminho para o trabalho..
- Poluições sonoras, provocadas pelo excesso de barulho (dos veículos automotivos, fábricas, obras nas ruas, grande movimento de pessoas e propaganda comercial ruidosa). Isso pode ocasionar neuroses na população, além de uma progressiva diminuição da capacidade auditiva.
- Carência de áreas verdes (parques, reservas florestais, áreas de lazer e recreação, etc.). Em decorrência de falta de áreas verdes agrava-se a poluição atmosférica, já que as plantas através da fotossíntese contribuem para a renovação do oxigênio no ar. Além disso, tal carência limita as oportunidades de lazer da população, o que faz com que muitas pessoas acabem passando seu tempo livre na frente da televisão, ou assistindo a jogos praticados por esportistas profissionais (ao invés de eles mesmos praticarem esportes).
- Poluições visuais, ocasionadas pelo grande número de cartazes publicitários, pelos edifícios que escondem a paisagem natural, etc. Na realidade, é nos grandes centros urbanos que o espaço construído pelo homem, a segunda natureza, alcança seu grau máximo. Quase tudo aí é artificial; e, quando é algo natural, sempre acaba apresentando variações, modificações provocadas pela ação humana. O próprio clima das metrópoles - o chamado clima urbano - constitui um exemplo disso. Nas grandes aglomerações urbanas normalmente faz mais calor e chove um pouco mais que nas áreas rurais vizinhas; além disso, nessas áreas são também mais comuns às enchentes após algumas chuvas.
As elevações nos índices térmicos do ar são fáceis de entender: o asfaltamento das ruas e avenidas, as imensas massas de concreto, a carência de áreas verdes, a presença de grandes quantidades de gás carbônico na atmosfera (que provoca o efeito estufa), o grande consumo de energia devido à queima de gasolina, óleo diesel querosene, carvão, etc., nas fábricas, residências e veículos são responsáveis pelo aumento de temperatura do ar.
Já o aumento dos índices de pluviosidade se deve principalmente à grande quantidade de micropartículas (poeira, fuligem) no ar, que desempenham um papel de núcleos higroscópicos que facilitam a condensação do vapor de água da atmosfera. E as enchentes decorrem da dificuldade da água das chuvas de se infiltrar no subsolo, pois há muito asfalto e obras, o que compacta o solo e aumenta sua impermeabilização. Todos esses fatores que provocam um aumento das médias térmicas nas metrópoles somados aos edifícios que barram ou dificultam a penetração dos ventos e à canalização das águas - fato que diminui o resfriamento provocado pela evaporação - conduzem à formação de uma ilha de calor nos grandes centros urbanos. De fato, uma grande cidade funciona quase como uma “ilha” térmica em relação às suas vizinhanças, onde as temperaturas são normalmente menores. Essa “ilha de calor” atinge o seu pico, o seu grau máximo, no centro da cidade. A grande concentração de poluentes na atmosfera provoca também uma diminuição da irradiação solar que chega até a superfície. Esse fato, juntamente com a fraca intensidade dos ventos em certos períodos, dá origem às inversões térmicas. O fenômeno da inversão térmica - comum, por exemplo, em São Paulo, sobretudo no inverno - consiste no seguinte: o ar situado próximo à superfície, que em condições normais é mais quente que o ar situado bem acima da superfície, torna-se mais frio que o das camadas atmosféricas elevadas. Como o ar frio é mais pesado que o ar quente, ele impede que o ar quente, localizado acima dele, desça. Assim, não se formam correntes de ar ascendentes na atmosfera. Os resíduos poluidores vão então se concentrando próximo da superfície, agravando os efeitos da poluição, tal como irritação nos olhos, nariz e garganta dos moradores desse local. As inversões térmicas são também provocadas pela penetração de uma frente fria, que sempre vem por baixo da frente quente. A frente pode ficar algum tempo estagnada no local, num equilíbrio momentâneo que podem durar horas ou até dias.

Matheus Rabelo

sábado, 3 de maio de 2008


China

Artes da China:
Desde do início da história da China, se criaram objetos em bronze, jade e osso que resgatam o espírito e efeito procurado nos rituais chamanistas. Estas formas em bronze e jade mostram pela primeira vez um dos princípios essenciais da arte chinesa: a síntese entre o espírito criador artístico a função social e a hierárquica a que estavam destinados desde sua concepção. O primeiro deles se mostrava no aprimoramento das formas, na origem dos temas decorativos tomando como paradigma as forças da natureza e sua ação sobre o espírito humano, e no grande conhecimento técnico de materiais que caracterizou todas as formas artísticas.
Culinária da China:
A China tem umas das mais ricas heranças da culinária do planeta. A comida chinesa sólida é degustada com pauzinhos chineses (hashis) e os líquidos com uma colher larga e plana (normalmente de cerâmica). O chinês considera ter uma faca muito selvagem, assim a maioria dos pratos são preparados em pedaços pequenos, prontos para serem escolhidos e comidos. A comida chinesa é diferente da comida ocidental onde a proteína de carne é o prato principal de uma refeição, uma fonte de carboidratos (arroz, talharim) são normalmente o ingrediente principal de uma comida chinesa. Por causa da extensa e variada natureza da China, a culinária chinesa pode ser dividida em muitos estilos regionais diferentes.
Cultura de chá na China:
A cultura do chá chinês se refere aos métodos de preparação do chá, o equipamento usado para fazer chá e as ocasiões em que o chá é consumido na China.O chá é uma bebida popular desde dos tempos antigos da China. Era considerado uma das sete necessidades diárias, sendo as outras a lenha, o arroz, o óleo, o sal, o molho de soja, e o vinagre. A cultura do chá na China difere daquelas da Europa, Reino Unido ou Japão em tais coisas como nos métodos de preparação, métodos de degustação e nas ocasiões em que é consumido. Até nos dias atuais, em ambas as ocasiões, casuais e/ou formais chinesas, o chá é regularmente bebido. Além de ser uma bebida, o chá chinês é usado em medicamentos herbários e na culinária chinesa.
Todas as artes marciais chinesas são denominadas Kung Fu, Wushu, Ch'uan Fa ou Kuntao.
Idioma Chinês:
O chinês é o idioma mais falado do mundo (mais de 900 milhões de falantes como língua materna). É um dos seis idiomas oficiais da ONU.
Religião na China:
O estudo de religião na China é complicado por vários motivos. Porque muitos sistemas de convicção chineses têm conceitos de um mundo sagrado e às vezes um mundo espiritual, contudo, não invoca um conceito de Deus. (Budismo)

Thiago Oliveira